Grande Final da Batalha do Tanque foi um sucesso que fez até chover!


Hoje o Lucas Moura, mais conhecido como LT levou o Troféu do Tanque. Para mim, hoje, com todos os problemas, foi o melhor Roda Cultural que participei. Hoje, só estava lá quem realmente gosta de Rap. Não teve essa de Chuva, de Greve de Ônibus, afinal, quem quis chegar lá, conseguiu chegar e curtiu um evento da melhor qualidade.


Gostaria de destacar três questões. A primeira é a vitória de Lucas Moura (LT), na Batalha do Tanque, pois ele uma das histórias de alguém que cresceu ao longo da roda e conseguiu construir uma trajetória vitoriosa dentro da estrutura do Rap de São Gonçalo, ganhando batalhas contra MC's referência dentro da cultura Hip Hop como TH da Família Conjuntivite e Dante, que ja batalha a muito tempo. A Segunda é o apoio da Prefeitura nessa edição, auxiliou o evento com o equipamento de Som e que apesar da chuva, foi um grande ganho político para a Roda Cultural. Terceiro e último destaque, na minha opinião, foi a apresentação de [F2L], que é o Fellipe Dantas que se apresentou também nessa Roda e que sem sombra de dúvida é um puta músico, muito bom, gostei muito do som dele.

A relação da roda com o entorno da praça já começou a se estabelecer. A senhora do Trailer onde realizamos a roda foi super solicita, deixou que nós fizessemos o grafite no muro de seu trailer e ainda pediu para que nós fossemos ainda mais por lá. Além disso, a relação com a Prefeietura também melhorou, pois agora, a roda terá som toda semana e a roda terá autonomia para continuar realizando seu trabalho de forma mais estruturada.

É isso galera, hoje foi um dia histórico, muito bom, parabéns para todos que estão envolvidos de alguma forma.

A Fazenda Colubandê tem que ser dos artistas.


A Fazenda Colubandê é uma fazenda história da cidade, por lá, vários eventos importantes da cidade aconteceram, além de toda a carga cultural de registros sensacionais sobre a cidade que lá habitam. Porém, a Fazenda colubandê tem toda essa carga história apenas em seu registro do passado, pois hoje, o Batalhão Florestal funciona naquele espaço. Nada contra o batalhão florestal, mas era muito importante que o espaço fosse usado de forma conjunta, ou seja, entre a Polícia e a Cultura ou toda da Cultura, podendo avançar em todo seu potencial cultural.

Politicamente falando, destaco que vários documentos comprovam que a luta dos artistas da cidade já rolam por anos, em que registros de jornal e de pesquisas apontam isso. Já nesse nova geração, o André Correia, organizou um Sarau Alternativo, em que tiveram vários grupos culturais e artísticos da cidade se apresentando. O Evento tinha um foco de começar um movimento pró-Fazenda Colubandê, acho que deu certo para lançar o embrião, mas tivemos dificuldades estruturais grandes, mas o evento deu conta, deu tudo certo.

Esse debate não é isolado da questão do Teatro Municipal. São Gonçalo precisa de equipamentos públicos de qualidade e eu, como sempre, continuo achando que o Teatro Municipal e a Fazenda Colubandê são fundamentais para o mais rápido possível.

Enfim, lá vou eu para uma Gestão de Conselheiro Municipal de Cultura


Não sei nem por onde começar, de onde sair e para onde chegar, mas queria informar para a galera que hoje, eu fui eleito para representar a classe artística no Conselho Municipal de Cultura e sou muito feliz por isso. Queria até mesmo esclarecer, que eu não nasci depois do Projeto Parceiros do RJ e que séculos atrás já acompanho essas discussões sobre cultura, não é atoa, que em 2009, eu fui eleito Conselheiro de Cultura da cidade também até com mais votos que hoje e isso é só para pontuar que não sou um rostinho bonito não, rs.

Pois bem, admito não ser o poço da experiência da cidade em Políticas Públicas Culturais, mas tenho certeza, de que faço parte de um grupo social que merece ser representado e merece espaço no desenvolvimento da cidade. Sou da Cultura Digital com paixão, mas muita paixão por Cultura Popular e Cultura Urbana. Acho que é o momento da cidade ter uma juventude mais ativa e eu gosto dessa coisa de desafiar através da contracultura.

Fui eleito, mas não é suficiente. Farei questaõ de divulgar tudo que rolar por lá, desde projetos, até votações e enfim, acho que as Redes Sociais farão a gente ter um bom diálogo. Cultura e Comunicação fazem parte da minha luta para melhorar a educação e acho que posso contribuir. Obrigado para todos que estavam lá e para os que acreditam em mim, de alguma forma.

Conselheiros Eleitos
Romario Regis
Caio Ribeiro
Danilo Severiano
Lucídia Cruz
José Jerônimo 

Alagamento em São Gonçalo, a culpa é de quem?


Hoje choveu bastante aqui na cidade. Muito mesmo, me atrasei um pouco para ir e quando percebi que não daria para sair de casa, resolvi pegar a câmera para tirar um foto da rua já um pouco alagada. Não alagou muita ciosa na verdade, foi bem superficial, mas queria falar sobre essa questão, que é cotidiana, mas não é debatida pelas nossas bandas.

Eu, não consigo por a culpa nem na sociedade e nem no poder público sobre essa questão. Não dá para culpar um Governo, por um problema cíclico e que ocorre EM TODO MUNDO. Será mesmo que existem políticas públicas para evitar o alagamento, ou a política pública deveria prever alagamentos e criar mecanismos de ajuda durante o mesmo? Sim, sim, é complexo, não é atoa que ninguém resolveu esse problema até então.

Eu coloco um pouco a culpa na população também. Quando um morador joga o lixo no valão/rio, quando o morador aterra um terreno de mangue em São Gonçalo para fazer sua casa, quando um morador faz sua casa na margem de um rio, etc. Ah! A culpa também é do poder público, quando ele não fiscaliza a construção dessas casas, quando não faz uma boa coleta ou não fiscaliza esses moradores que jogam lixo no valão/rio, e por ai vai.

Só marquei esse texto em meu blog, para trazer a discussão de alagamento, como algo além da água e sim de gestão compartilhada. Os moradores e a Gestão pública precisam estar em sintonia nesse tema. Educação Ambiental, Saneamento Básico, respeito por parte dos moradores são fundamentais para amenizar esses problemas. No Gradim por exemplo, não podemos reclamar muito, pois quase 60% de nosso bairro é aterro sobre o mangue e ai? Como reclamar de alagamento se por natureza, a região já deveria ser alagada?

Que possamos amenizar esses problemas e que nem os moradores e nem a prefeitura se furte de refletir sobre o tema. Ah! Só para pontuar, a maioria das obras que dificultam o alagamento, prejudicam muito o ecossistema e a natureza, logo, melhorar de um lado é piorar de outro.

E falam que Hip Hop não é Cultura.


Como de costume e vocês já devem estar acostumados, venho defender e exaltar a importância do Hip Hop em São Gonçalo. Hoje, rolou a última batalha da série da Batalha do Tanque. Depois de 8 batalhas, teremos a final para saber quem irá representar São Gonçalo na Batalha do Real, batalha eliminatória que leva o campeão para a Liga dos MC's.


Mais uma vez estivemos lá, firmes e fortes com caixa de som e microfones improvisados e emprestados, mais uma vez com nosso varal de poesia com poesias tiradas com a própria força de quem a organiza e bem organizados. Lembram de quando eu falava que iam 50, 100, 150 pessoas? Pois bem, agora chegamos a marca de 250 e crescendo. Ta chegando gente nova, de outras tribos para contribuir para a nossa Roda Cultural.

Pois bem, nessa batalha, o vencedor foi Guto Santiago, que por acaso, estava muito inspirado. Percebi muito a  a evolução de vários MC's que a cada semana, estão se qualificando mais e mais para os duelos. A coisa está ficando boa. E eu, pessoalmente, vou continuar defendendo, mesmo com muita gente criticando.

Feliz Dia dos Blogueiros!!


Copiando um pouco das palavras do Blog do Território Gonçalense, gostaria de desejar a todos os bloqueiros uma ótima caminhada pelos próximos anos. Nós, sem sombra de dúvidas, estamos contribuindo e muito para a democratização da informação e da comunicação. Somos a voz das ruas, das pessoas que não chegam até a TV, que não conseguem se expressar. 

Nunca esqueçam de serem sérios, de ter informação qualificada, de receber críticas positivas com humildade e receber críticas negativas com atenção para melhorar. Ser blogueiro não é apenas ter um blog, mas é fazer da cultura digital, uma forma de expressão política, social, cultural e de todas as outras formas possíveis.

Feliz dia do Blogueiro amigo e se não é, já faça um blogspot ou wordpress correndo, rs.

Artistas Gonçalenses se encontram em Sarau para defender a utilização cultural da Fazenda Colubandê.



No dia 25 de Março, ás 18h a praça dos Ex-Combatentes será palco do Sarau Alternativo para que os artistas locais defendam a Fazenda Colubandê como um ponto cultural da cidade, retirando o Batalhão Florestal de lá.

O evento contará com a participação de vários segmentos culturais, como o Teatro, Artesanato, Poesia, Hip Hop, Música, etc. A ideia é movimentar a cidade para que o aparelho público da Fazenda Colubandê seja potencializado como bem cultural e não como bem militar.


Roda Cultural e a necessidade de investimento público na área.


A Roda Cultural está absolutamente consolidada enquanto movimento Cultural em São Gonçalo. O evento, saiu de algo pontual, e se transformou num grande coletivo em prol do hip hop. O cenário do Rap em São Gonçalo, por exemplo, é outro em tão poucos meses. Para quem não sabe, São Gonçalo terá uma vaga para a  Batalha do Real, que é uma das principais batalhas do Brasil. Além disso, percebemos que nossa cidade, passou a importar público, com pessoas vindo de Niterói, Rio, Baixada Fluminense, Leste Fluminense.

Antes de ler o resto do texto, assista para compreender o que é o Movimento Hip Hop em São Gonçalo


Não sei se perceberam, mas no último dia 9, rolou um grande evento da Rap em São Gonçalo, no Stoner Pub, com a presença de Marechal, um dos grandes líderes do movimento Hip Hop do Brasil, além dos grandes cantores e artistas Gonçalenses Funkero, Soldados da Pista e Link. O evento foi um sucesso, todo mundo falou bem e na discussão de economia criativa, que o Ministérios da Cultura, a Secretaria de Estado e Secretaria Municipal de Cultura tanto falam, nós demos show em relação a arrecadação que o teatro, música e cultura popular na cidade dá. 

Voltando para micro escala, no caso a Roda Cultural, senti que o processo de consolidação precisa do Poder Público. A Secretaria Municipal de Cultura precisa auxiliar com os aparelhos culturais, a Secretaria Municipal de Assistência Social precisa auxiliar com seus programas , a Secretaria Municipal de Segurança precisa encaminhar guardas municipais de forma urgente para a Roda, a Secretaria Estadual de Assistência Social e Direitos Humanos precisa instalar um CRJ em São Gonçalo para ajudar na formação profissional desses artistas, etc.

Me parece que existe um espectro da criminalização tão grande do movimento hip hop, em que a cidade faz com que o movimento seja invisível. Se o movimento fosse organizado por brancos, de olhos azuis, ricos e cantando música clássica, as coisas talvez fossem diferentes, mas quando a maioria dos jovens são negros, não são ricos e que seu único bem cultural é o hip hop, a cidade acaba isolando o grupo, pois vive com centenas de preconceitos em relação à cultura urbana. 

Sei, por exemplo, que o orçamento público de São Gonçalo, é baixíssimo, sei que existe uma prioridade em relação a pavimentação das ruas, que também admito que beneficiou muito os skatistas da cidade, que hoje, podem andar numa boa por grande parte da cidade. Sei que historicamente, movimentos de cultura de juventude nunca tiveram espaço de diálogo com as gestões municipais, mas isso acabou. Agora existe a internet em que nós vamos publicar o que ocorrer de bom na roda, mas também o que ocorrer de ruim, agora, nós temos como mostrar para a cidade o que nos produzimos, agora, nós temos voz, nós temos espaços de diálogo que antes não tínhamos.

Coca Cola irá construir Fábrica em São Gonçalo, no Bairro de Guaxindiba.


A Coca Cola confirmou a instalação de uma fábrica da empresa em nossa querida São Gonçalo, lá em Guaxindiba. Pessoalmente, gosto da proposta, pois gosto de Coca Cola e a geração de empregos que ela trará é muito importante para o desenvolvimento industrial de São Gonçalo.

Minhas preocupações giram em torno do impacto ambiental, sobretudo pela fabricação do refrigerante, que pode prejudicar bastante a natureza, em relação a contrapartida social que ela irá realizar na cidade, que na minha opinião tem que ser algo bem grande como um Teatro Municipal ou algo do tipo e em relação à redução do custo do Produto, que DEVERIA ser reduzido, tendo em vista os cursos de transporte e impostos que serão grosseiramente diminuídos.

Além disso, vale lembrar que essa segunda geração de empresas na cidade, é uma outra oportunidade de qualificação profissional. Para o COMPERJ, perdemos claramente as vagas importantes do empreendimento para trabalhadores do Rio, pois não tínhamos qualificação profissional. Chegamos nas empresas da segunda geração, que estão chegando graças a infra estrutura montada para o COMPERJ e ainda temos dificuldade na área da qualificação profissional. Certamente não conseguiremos colocar gonçalenses em cargos lá no alto, ou seja, devemos começar a trabalhar para que nas empresas de terceira geração, que alguns estudiosos dizem ser as empresas de prestação de serviços para as empresas do complexo, possam ter como gerentes, chefes e  em cargos importantes, nossos gonçalenses.

AH! Volto a dizer sobre a contrapartida social, para reforçar a importância das empresas que estejam se instalando aqui, beneficiem o município com algum tipo de recurso, pois eles economizam horrores de impostos e consequentemente, deveriam auxiliar a cidade, quase como um fair play.




Regina Casé e sua inteligência por trás das câmeras.


Como as coisas mudam por trás da televisão. Talvez seja um grande preconceito, mas existe um grande universo além da TV, nesse caso, baseado na Palestra que tivemos com Regina Casé, a apresentadora do Programa Esquenta. Não imaginaria nunca ter aprendido tanto em 2 horas de bate papo. Sem sombra de dúvidas entra para o hall das melhores palestras que já ouvi.

Ela falou muito conosco sobre as séries que já fez, de como conseguiu abordar dos temas da periferia de forma que pudesse sair do plano café com leite de que a periferia é um amontoado de pobres e principalmente, dialogar e conectar todos os setores da sociedade, de forma que eles estejam num patamar de igualdade. Não falo daquela igualdade social, mas sim de uma igualdade de oportunidades de ser feliz, ou seja, de você poder morar numa favela, ter grandes problemas de infra estrutura, mas não ter aquela necessidade de ser coitado o tempo todo.

Algo muito importante que me tocou mais que qualquer coisa em suas palavras, foi a questão de tentar fazer com que as pessoas sejam acompanhadas após sua exposição na TV ou de qualquer outra forma. Ela deu esse exemplo, falando das pessoas das comunidades que sao expostas na TV e que não possuem um feedback de como sua vida ficará após aparecer na telinha. Lembrei logo de nós, Parceiros do RJ, que de certa forma, representamos nossas periferias e que tivemos uma exposição na TV completamente diferenciada e que irá, sem sombra de dúvida, fazer com que nossas vidas mudem bastante.

A TV ainda é um objeto cultural de desejo. Aparecer num programa, seja como convidado ou trabalhando faz sua vida mudar significativamente. Temos uma cultura extremamente vaioda, que óbviamente, valoriza quem é mais popular, ter maior exposição e coisas do gênero. Talvez por isso, a periferia também tenha saído um pouco do mapa, pois ao longo da história, sua alto estima dentro das novelas, programas de TV e etc, não eram tão igualitários.

Hoje, temos um cenário um pouco diferente. Temos ganhado bastante força graças ao terceiro setor, graças a internet, graças as novas lideranças comunitárias e culturais que circulam as favelas/periferias/subúrbios. Creio que seja uma grande oportunidade para que todos nós, sejamos lembrados com uma produção de conteúdo nossa sabe, por isso valorizo muito a internet, pois conseguiremos através das alternativas, criar um ambiente propício para tomar de assalto a TV. É isso. 

Câmara dos vereadores e o caso do transporte público


Horas atrás, estive na câmara de vereadores para ver o que estava rolando de debate pela cidade. Sempre falo com as pessoas de que visitar a câmara pelo menos uma vez por semana, nos dá a sensação de que estamos tão mal representados. Grande parte dos vereadores não dão conta do recado afinal. Além disso, a cidade está completamente paralisada para saber o que acontecerá com a galera do transporte alternativo, que está sem resposta da câmara.

Apesar de não ser lá o conhecedor da política, vejo sempre um problema em relação ao papel do Legislativo e em relação ao papel do Executivo. Em relação a regulamentação ou não do transporte alternativo, a responsabilidade é da Câmara dos Vereadores, pois são eles que votam as leis da cidade. Óbvio que a relação com o executivo é importante, mas isso não tira a responsabilidade de quem de fato, organiza as leis da cidade.


Pessoalmente, acho importante regulamentarem os transportes alternativos em São Gonçalo, pois o nosso serviço de transporte público é muito ruim. Eu, por exemplo, dependo da Linha 42, 45 e 526A para ir para o Centro de São Gonçalo, mas são todas linhas de uma mesma empresa, ou seja, o serviço é muito ruim e como não tem concorrência, não tem porque eles melhorarem a nossa viajem.

O transporte alternativo, acaba cumprindo um papel auxiliar na cidade e abre uma concorrência importante. Não dá para ignorar o trabalho do Transporte Alternativo, numa cidade com mais de um milhão de habitantes e que tem uma demanda monstruosa de mobilidade urbana, por falta de investimento ao longo dos últimos 50 anos. A única forma de justificar a não circulação das vans, é construindo a linha 3 do metrô,  construindo as barcas e garantindo fiscalização contínua perante as empresas de ônibus.

É isso, viva o transporte alternativo, que possui homens sérios e que cuidam de suas famílias de forma honesta. Irregularidade por irregularidade, os ônibus da cidade não poderiam circular nem aqui, nem na china. Se o problema é irregularidade, o papel do poder público é fiscalizar, multar e apreender, assim o transporte vai melhorar naturalmente. Que a câmara vote a favor da galera das vans.

Agência PapaGoiaba produz vídeo sobre o Coletivo da Poesia, na Praça Luiz Palmier

Galera, já publiquei um texto anterior sobre o Coletivo da Poesia e abaixo, segue a pós produção feita pela Agêcia PapaGoiaba e enfim, que resume um pouquinho a experiência dessa intervenção poética.



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Dia da Poesia em São Gonçalo é Comemorada com Intervenção Poética na Praça Luiz Palmier


Hoje foi um dia especial, afinal, a comemoração do dia da poesia foi feita com uma grande intervenção poética na Praça Luiz Palmier, mais conhecida como Praça do Rodo. Para alguns, foi apenas mais uma atividade cultural na cidade, mas para outros, foi a marcação de que artista tem que se apresentar com frequência na cidade e com qualidade.

Infelizmente nossa cidade carece um pouco de atividades culturais, porém, nos últimos 4 anos, vem crescendo constantemente os eventos, mesmo que não esteja sendo acompanhado de financiamento público e privado. Pautas como Teatro Municipal, Cinemas de Rua voltam a ser pauta dos movimentos sociais voltados para a Cultura e cada atividade que nasce com intervenção gratuita é um ganho imenso para o fortalecimento dessas pautas.

Exemplos da média escola, que são Rodrigo Santos e André Correia, acabam estimulando bastante a nova escola que vem com uma pegada dentro do Audiovisual. A velha escola esta ficando para trás, sem padrinhos políticos e com muita autonomia. A média escola foram os responsáveis por consolidar as organizações coletivas e a nova escola estão dando o toque na cereja com produção de conteúdo para a web, vídeo, foto e distribuição de novas tecnologias.

Vamo que vamo bonde da cultura! Mais tarde complemento esse texto

Segunda Aula da Oficina de Fotografia foi bem legal e é um evento histórico para São Gonçalo


Já imaginaram 40 pessoas andando pela feira de alcântara tirando foto de tudo? Barracas, feirantes, comidas, TUDINHO?! Pois bem, a oficina de fotografia da agência PapaGoiaba iniciou o projeto e os alunos tomaram tudo de assalto. Gostei muito da aula desse domingo, a galera da alcântara ficou bem curiosa em saber porque daquilo.

Não tenho muito o que falar na verdade. Creio que seja melhor mostrar que falar. Para mim, foi um momento histórico para São Gonçalo, pois desmistificamos muito da cidade, como por exemplo a violência. 40 Câmeras no meio da Feira de Alcântara e nenhum assalto, nenhuma ameaça, nenhuma ofensa. Além disso, percebemos como as pessoas não tem contato com esse tipo de intervenção.

É isso, fica o registro de que filosoficamente, vamos construindo um coletivo de jovens mais críticos e que se importam em sair do trivial de assistir novela em casa todo dia e saem de casa para fazer coisas novas. Que essa oficina seja importante para quem participou e sobretudo, para São Gonçalo.

Meu álbum com algumas fotos dessa aula. [ FOTOGRAFIAS

Praça do Barro Vermelho e o melhor X-Tudo do mundo.



Galera, já comi algumas vezes no Barro Vermelho, mas nunca estava com a câmera para tirar uma fotos e publicar por aqui. Pois bem, hoje fui comer novamente na praça do Barro Vermelho e comi um daqueles X-Tudo com Cheedar e Catupiry, sensacional.

Por R$4,50, você se alimenta muito bem, com um ótimo sabor. É claro que quem tem problemas de coração ou que não possa ingerir gordura, fica prejudicado, pois a parada lá é pesada, rs. Comi nessa barraca abaixo e que fui super bem atendido:


A resolução da foto não ficou muito boa, acabei não me preocupando muito com ela, mas é isso, cada dia mais, posso mostrar um pouco de nossa cidade por aqui, e o X Tudo do Barro Vermelho é um dos melhores da cidade. Rolam boatos inclusive, que lá também será um polo gastronômico, assim como foi feito no calção da salvatori. Eu acho que seria bacanissímo.

Entrevista com Ilca Ângela, atriz do Rio de Janeiro

1 - Qual o significado do Teatro para sua vida?

Pra mim, o Teatro significa um divisor de águas: quem eu sou, pra onde eu vou, e onde pretendo chegar, enfim. É como a água que se bebe, ou como o ar que se respira. Estar sem  subir nos palcos significa uma morte lenta, ou um masoquismo. Viver sem Teatro é viver sem plenitude.

2 - Como você tem visto o papel das periferias e dos negros dentro do teatro?

Teatro é vida. Através dele, você aprende a valorizar mais a si mesmo, e a se identificar enquanto indivíduo em uma sociedade. O Teatro também carrega a questão política, onde ele cumpre o seu papel de transparecer a realidade de uma sociedade, ou de um povo e sua cultura, de modo que todas as classes, por mais que permaneçam sem efetivas ações de mudança, conseguem obter sensibilidade para enxergar as diferenças e respeitá-las.

Levando em consideração que o papel do Teatro é educar, as periferias e favelas estão mostrando seu valor através dessa ferramenta de comunicação, usando as possibilidades de abertura de portas e janelas que ele dá, com a conscientização, aprimoramento e entendimento da vida, e do papel do cidadão na sociedade. Assim, tenho visto o papel das periferias sendo concretizado com êxito, embora com muitas divergências e falhas ainda - natural por conta da lentidão do sistema -, extremamente importante para o reconhecimento dessa parte excluída da sociedade.

Os negros no Teatro é algo que, infelizmente, até hoje, ainda é uma novidade, pelo esforço que ainda se busca em conquista de valores. Mas, aos poucos, estão (estamos) impondo o seu (nosso) valor. Em uma época não tão distante, onde atores brancos pintavam a pele para representar um personagem negro, ter hoje protagonistas negros é um grande avanço. Mas ainda não está como a classe militante gostaria que estivesse. Ainda faltam grandes avanços de valorização e respeito.

3 - Qual a diferença do Teatro feito para palco e do Teatro para a Televisão?

São muitas as diferenças! Teatro ao vivo, seja em arena, mambembe ou palco tradicional, é uma experiência bem diferente da Tv. Para o ator, fazer ao vivo significa nem sempre poder errar; dominar o tempo certo do drama ou da comédia; conquistar o público para aquela situação e ter a resposta imediata de perceber se está conseguindo realmente entretê-lo. Para mim, estar no palco e não ver ninguém dormindo significa que eu fiz um bom trabalho. Preciso fazer o cara da primeira fileira rir, assim como o a da última, que já não vê meu rosto com detalhes. Assim como, na mesma situação, preciso fazer esses dois caras acreditarem na intensidade do meu drama quando eu estiver chorando no palco.

Na tv, a coisa já rola de forma diferente: o ator pode errar, porque as cenas são cortadas, editadas, selecionadas. Mas é claro que também é exigido uma boa performance, visto que há uma equipe inteira em prol de uma cena bem feita. Ou seja: quanto mais o ator erra, por mais tempo o trabalho se estende, e mais a equipe se cansa. É preciso estar atento à isso.

Além disso, as câmeras de última geração captam todas as expressões possíveis de um rosto. Portanto, embora a estética seja algo primordial para esse veículo, não se sobrevive muito tempo na tv, se não se tem o talento trabalhado para te defender.

Para o publico, ir ao teatro custa caro, simplesmente pq ele não percebe que ele paga muito mais em todo o acesso às publicidades que novelas e comerciais provocam nele, enquanto telespectador daquele programa / horario. Para o ator, fazer tv é mais produtivo em termos de conhecimento e popularidade, pois a mídia é a arma mais poderosa hoje em dia, que abre muitas possibilidades para o trabalhador em questão. No Teatro, se não há atores conhecidos pelo público, geralmente o espetáculo fica vazio, propenso à não conseguir responder financeiramente àquele custo, o que gera dívidas para o ator, já que ele paga a diária de permanência de um teatro. Além disso, é extremamente frustrante ter um espetáculo vazio.

Aqui, confirmo o que todo ator diz: não há tesão melhor como o que o teatro proporciona. Mas tv também é muito bom de se trabalhar e ver respostas, mesmo que sejam posteriores.

4 - Como avalia o mercado do teatro no Rio de Janeiro, seja do ponto de vista do acesso como da valorização financeira?

O acesso ainda é pouco, embora esteja melhorando bastante. Mas a grande massa só tem o costume mesmo de ver televisão, seja pela vida difícil, seja pelo custo de pagar a entrada. A linguagem do teatro, em sua maioria, também é diferente, não tão popular quanto a linguagem televisiva. Sendo assim, já vi muitos casos em que pessoas reclamam de não terem entendido a peça. E com a falta de estimulo, acabam não indo mais. E teatro, tanto para atores, quanto para publico, é questão de exercício da prática.

A valorização financeira é praticamente nula. Se não tiver um ator reconhecido na peça, ou um bom patrocínio para bancar custos, a produção não sobrevive por muito tempo. Por isso, se insiste tanto no famoso (e absurdo) amor à arte, onde reza a lenda que nós, atores, devemos fazer um espetáculo sobreviver apesar de todos os pesares. E assim, em uma produção pobre, os atores acabam sendo os próprios patrocinadores, onde desviam verba pessoal para custear despesas profissionais. Também por isso é comum vermos alguns atores frustrados com a profissão, e migrando para outras que possam mantê-lo com as contas em dia, e com o sustento da família.

5 - Qual contribuição a internet trouxe para o teatro e quais possibilidades os artístas podem ter dentro dessa mesma internet?

A internet facilitou muito a vida dos atores, mas também é uma questão a se discutir. Muitas companhias teatrais estão desenvolvendo projetos para realizarem peça próprias para o veiculo / formato web. E também tem sites que facilitam a vida do ator e do publico, vendendo peças online, que foram gravadas com muita qualidade de imagem e registro de som, para que o mesmo aconteça com perfeição.

Para os artistas, a internet acaba sendo um veiculo importantíssimo, pois abre portas para ele se vender. A questão a ser discutida é que isso se torna perigoso, a partir do momento que perde-se a originalidade de se mostrar. Portanto, essa arma maravilhosa que temos hoje nas mãos merece ser repensada a cada dia, para não cair na mesmice e na chatice. Mas não existe a menor possibilidade de descartá-lá.

Programa Quarto Aberto visita a oficina de fotografia da Agência PapaGoiaba e produz vídeo.

Ola galera, lembram da oficina que estou apurinhando vocês ao longo desse mês? Pois bem, o Programa Quarto Aberto, do Projeto Alternativo, coordenado pelo meu excelente amigo André Correia, produziu um vídeo sobre a aula inaugural. Segue para vocês o vídeo e espero que gostem.

Primeira aula da Oficina de Fotografia da Agência PapaGoiaba foi um sucesso


Olá galera, hoje cedo, começou a Oficina de Fotografia, da Agência PapaGoiaba. Foi bem bacana, conheci muita gente legal e preocupada com a nossa cidade. Poxa, fico feliz demais de ser de uma geração de jovens preocupados com São Gonçalo, são vários, pena estarem espalhados por uma cidade gigante como a nossa. Aos poucos vamos conseguindo organizar uma rede bacana, como as favelas cariocas possuem, por exemplo.

A oficina foi legal, a Praça Zé Garoto virou palco de muita câmera fotográfica e composições de fotos. A Michelle Beff e Viviane Laprovita mandaram muito bem acompanhando a galera com atenção o tempo todo. Acho que vamos conseguir montar um grande Foto Clube em São Gonçalo, tão bom ou melhor que os que existem na capital, até porque, modesta parte, nossa cidade tem uma variedade cultural que nos permite andar mais, por um custo muito baixo.

É isso, passei para informar que em breve, teremos uma galera começando a caminhada para a profissionalização dentro da Fotografia na cidade. Essa oficina é uma daquelas experiências que comprovam que os jovens não querem mais cursos de manicure, pedicure, boleiro, etc, mas sim, cursos nas áreas tecnológicas, da informação, audiovisual e tudo aquilo que ele possa se sentir dentro da produção de conteúdo.

Vídeos da 5ª Batalha do Tanque, em São Gonçalo

Final - Miko X Laurinho

Semifinal - Juninho X Laurinho

Semifinal - Miko X Dré


Quartas de Final - Jefinho MC X Dré


Quartas de Final - Cookie X Laurinho

Quartas de Final - Miko X Dik

Trecho de um Freestyle do Funkero na Batalha do Tanque, em São Gonçalo

Galera, ontem rolou a Batalha do Tanque, batalha que rola na Roda Cultural de São Gonçalo, na Praça dos Ex-Combatentes. Essa batalha foi especial, pois o apresentador dela foi Funkero, um dos principais nomes do Rap no Rio de Janeiro que é de minha querida e amada São Gonçalo.

Sem mais palavras, deixo abaixo um vídeo dele improvisando [freestyle] na Batalha antes de apresentar a final. Queria deixar a mensagem de que essa é cultura de rua que nós, gonçalenses, deveríamos nos orgulhar mais, que deveríamos gostar mais.


Saiba mais sobre Funkero AQUI