Todo dia passo pelo Rio Marimbondo. Ele fica ao lado de minha rua. É um dos principais rios da cidade e que sofre do mesmo problemas que todos os outros também sofrem. A questão é... de quem é a responsabilidade desses sofrimentos dos rios?
Sempre passo pelos rios de São Gonçalo e percebo que todos eles estão sempre sujos, obstruídos e que sua recuperação é quase impossível. De um lado, a população simplesmente não se preocupa em não sujar, em manter o espaço do rio no mesmo local. Do outro, a gestão municipal não se preocupa em pensar em programas educacionais e na fiscalização.
O problema, na minha concepção, é muito mais em relação a educação que ao serviço prestado pela Prefeitura. A pessoa uqe joga uma sacola no Rio não pode justificar isso dizendo que não existe coleta. O Fato é que é de responsabilidade coletiva a administração do lixo de São Gonçalo. Nos rios, em especial, é necessário que a Prefeitura fiscalize também, pois além do lixo, existe o debate sobre construção irregular e que deve, de fato, ser evitado.
Sempre que eu falo que a educação é o principal muita gente discorda, até alguns professores,
ResponderExcluirSó que a maioria vê a educação como aquela coisa dentro da sala de aula, e não é isso. é uma questão de ética e cidadania, só que são poucos os mestres(pais, professores e politicos)que passam bons conceitos. As crinças não tem mas respeito pelas coisas porque lhe faltam pessoas que lhe passem isso,logo, a falta de educação tbm traz uma acomodação, e que, a cada proxima geração, se axige menos das forças competentes, como se tudo não tivesse msm jeito, eassim ficamos sem limpeza, saneamento,e o mais triste, sem educação.
E realmente o Marimbondo é um exemplo de um futuro desastroso sem educação.
Realmente tudo passa pela educação. O serviço de coleta não tem como dar conta do lixo produzido por uma população mal informada, mal orientada e que acha a coisa mais normal do mundo fazer os rios de lixeira. Enxergo uma população alienada, infelizmente. Uma alienação de uma gente carente de educação, moradia, saúde, lazer... O problema está na raiz disso tudo. Há muito trabalho a ser feito, mas ainda acho que tem jeito. Se deixarmos de crer que tudo pode se transformar, estaremos perdidos.
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